Mato Grosso do Sul
29.09.2025A Escola Estadual Castro Alves, em Dourados, desenvolveu, em parceria com a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), a oficina Artrópodes em Resina, alinhando o aprendizado científico em experiências práticas e significativas, por intermédio do Projeto de Ensino: Artrópodes Incrustados em Resina: Um Recurso Alternativo para Coleções Didáticas e Preservação – Ano IV, Edição 2025
Sob a coordenação da professora doutora Viviana de Oliveira Torres (UFGD) e da professora doutora Denise Sguarizi Antonio (docente de Ciências do 9º Ano C da EE Castro Alves), a oficina “Artrópodes em Resina” foi realizada visando produzir peças didáticas que aliam ciência, preservação ambiental e inovação. A iniciativa buscou aproximar a experimentação científica dos conteúdos de Química, Ciências Naturais e Ambientais, oferecendo aos estudantes um aprendizado diferenciado e conectado com a realidade.
Conteúdos trabalhados foram de: Química: reações químicas, uso de catalisadores e processo de solidificação da resina; Ciências Naturais: diversidade e funções dos artrópodes; Ciências Ambientais: preservação de espécies e importância das unidades de conservação.
Etapas
As etapas desenvolvidas na oficina foram: Apresentação teórica (Lousa Digital): importância dos artrópodes, noções sobre resina, reações químicas e preservação; Prática no laboratório: uso de EPIs, preparo da resina, inclusão dos insetos nos moldes e acompanhamento da solidificação; Finalização: desmoldagem, exposição das peças, debate sobre preservação em laboratório x preservação na natureza e síntese do aprendizado.
Os estudantes confeccionaram peças em resina com artrópodes, que passaram a integrar a coleção didática da escola. Além disso, elaboraram relatórios e realizaram registros fotográficos de todas as etapas da oficina, garantindo um material de estudo e consulta para futuras turmas.
Para a professora responsável na escola, a atividade foi uma oportunidade única de unir teoria e prática, “a oficina é de grande importância no Ensino Fundamental porque proporciona aos alunos uma vivência estudantil diferenciada, aproximando-os da ciência por meio da prática. É uma aula em que eles deixam de ser apenas ouvintes para se tornarem protagonistas da experiência, o que enriquece o aprendizado e desperta maior interesse pelo conhecimento científico”, destacou professora Denise Sguarizi Antonio.
A PCPI (Professora Coordenadora de Práticas Inovadoras) Sirleia Vieira Portilho ssaltou o papel da parceria e do uso de metodologias diferenciadas, “ o projeto evidencia o quanto as parcerias entre a universidade e a escola fortalecem o ensino público. A utilização de metodologias ativas em aulas práticas estimula a curiosidade, o protagonismo e o engajamento dos estudantes, tornando o aprendizado mais significativo e conectado à realidade deles”, afirmou.
“O projeto demonstra como o ensino pode ser inovador e multidisciplinar, despertando nos alunos o interesse pela ciência e pela preservação da biodiversidade”, finaliza diretora Márcia Regina da Silva Wider.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.