Mato Grosso
11.06.2025Rui Matos | Seduc
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, participou nesta terça-feira (10), a convite dos deputados estaduais, de uma reunião na Assembleia Legislativa. O objetivo foi esclarecer dúvidas dos parlamentares em relação ao número de profissionais de apoio à alimentação nas escolas estaduais, sobre o Programa de Recuperação da Aprendizagem (PRA) e também em relação a Educação Especial.
A reunião de trabalho uniu representantes do Conselho Estadual de Alimentação Escolar (CEAE), do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), além de profissionais que atuam na gestão educacional, diretores de escolas, professores e merendeiras.
No encontro, os parlamentares reconheceram os avanços na qualidade da alimentação escolar em Mato Grosso, ressaltando que os cardápios são cuidadosamente elaborados por nutricionistas para atender às necessidades dos alunos.
O secretário observou que a Seduc tem o comprometimento de avaliar cada caso que seja relatado e garantiu que providências serão tomadas para assegurar alimentação escolar de qualidade aos mais de 317 mil estudantes matriculados nas 628 escolas da rede estadual.
“A Seduc não tem compromisso com erro e, caso seja apontada escassez de profissionais em alguma escola, a secretaria irá subsidiar medidas para solucionar a situação”, destacou Alan, reforçando que, quando assumiu a pasta, era servida apenas uma refeição nas escolas regulares e, hoje, são três com cardápios variados sugeridos e acompanhados por nutricionistas.
Ainda sobre a valorização dos profissionais de apoio, em especial os da área de nutrição, o secretário lembrou que eles passaram por um processo de profissionalização e tiveram suas carreiras elevadas com aumento significativo de salário.
Na Educação Especial, o atendimento diferenciado disponibilizado a mais de 10 mil estudantes foi o destaque da reunião. Levantamentos da Seduc apontaram que, em 2022, a Rede Estadual contava apenas com 62 profissionais, entre professores auxiliares e cuidadores. Em 2023, saltou para 1.650 e, em 2024 chegou a 2.387 e, em 2025, 2.397 profissionais iniciaram o ano atuando nas escolas.
Além disso, a Seduc abriu processo seletivo em 2025 ofertando 1.208 vagas de Assistentes de Educação Especial, além de um cadastro de reserva, em um processo que visa atender às necessidades assistenciais de alunos com deficiência. Também foram evidenciados o programa de Equoterapia e o Eduinclui – Atendimento multiprofissional e multiterapêutico a estudante com deficiência, Transtorno do Espectro Autista, TDAH, entre outros transtornos.
Sobre o PRA, Alan explicou que a Seduc identificou, através do sistema de avaliação do programa, 8.691 estudantes que estão abaixo do nível básico e que precisam de tratamento diferenciado para recomporem a aprendizagem. Ele disse que o PRA foi apresentado a 61 escolas que tiveram a oportunidade de discutir com professores e os pais se aderiam ou não ao programa.
“Eles foram classificados por nível de defasagem em leitura, escrita e operações simples de Matemática. Dos 8.691 alunos, 7.700 já aderiram ao PRA. Nada foi imposto e a comunidade escolar e as famílias compreenderam a importância de se evitar que mais adiante esses alunos abandonem a sala de aula”, finalizou Alan Porto.