Rui Matos | Seduc-MT

Técnicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) participaram, nesta quinta-feira (11.12), da Oficina Nacional do Programa Saúde na Escola (PSE), na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília.

Promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde, o evento apresenta os resultados dos processos formativos para servidores que atuaram no PSE em 2025.

Além disso, a oficina realiza mesas redondas sobre protagonismo juvenil, integração nos territórios e experiências de práticas que acontecem nas escolas por meio do PSE, programa focado em promover o diálogo intersetorial entre educação e saúde, e em abordar temas como saúde mental, bullying, pobreza menstrual e alimentação saudável.

Neste ano de 2025, a Seduc atingiu o marco de 100% de adesão no PSE nos 142 municípios do estado, com 451 escolas estaduais pactuadas e 251 mil estudantes atendidos com ações voltadas à promoção da saúde nas escolas públicas. O objetivo é contribuir com a formação integral dos alunos e estimular uma cultura de vida saudável.

Além das escolas da Rede Estadual, o programa atende também outras 1.212 escolas da rede municipal, 12 escolas da rede privada e 5 da rede federal, totalizando 505.294 estudantes atendidos em Mato Grosso.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou a importância do PSE como um processo que busca não apenas melhorar a qualidade de vida dos estudantes, mas também reduzir a evasão escolar e a intermitência nas frequências devido a questões sociais e de saúde.

"O PSE tem como objetivo melhorar o rendimento escolar, recuperar a autoestima e fortalecer a autoconfiança dos alunos, fatores essenciais para a redução de absenteísmo e repetência. A adesão ao PSE traz benefícios concretos para os estudantes, com ações visíveis à medida que são implementadas, fortalecendo a educação integral. As ações do programa abrangem muito mais do que o ensino nas salas de aula”, afirmou.

Entre as atividades, estão campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti, estratégias de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e danos causados pela utilização de substâncias como álcool e drogas.

“Além disso, o PSE promove a cultura de paz, cidadania e direitos humanos, enquanto incentiva a saúde bucal desde a educação infantil, ressaltando a importância de hábitos saudáveis ao longo da vida escolar”, completa Alan Porto.

O programa também prioriza escolas em contextos específicos, como as unidades quilombolas, indígenas, rurais e socioeducativas, além das famílias beneficiárias do programa Bolsa Família e das creches públicas e conveniadas ao poder público.